Como muitas mães, eu sofri com a amamentação. Sim, nós não nascemos sabendo tudo sobre a amamentação e, na minha opinião, foi um momento extremamente desafiador. Com o segundo filho tudo foi mais fácil e a amamentação fluiu muito bem. Por isso, vou descrever aqui somente como foi a minha jornada com meu primeiro filho e o que fiz para aumentar a minha produção de leite.

Tive pouca produção de leite no início por conta de vários motivos e na época não podia contratar uma consultora em amamentação. Então, eu lia muito na internet, conversava com amigas e tentava absorver de tudo um pouco.

Tomei vitaminas, bebi muita água, comi canjica, descansava na medida do possível e amamentava em livre demanda. Mas a minha produção de leite não aumentava e logo me dei conta que meu filho já necessitava de um pouco mais de leite do que eu estava conseguindo oferecer. Aí, eu percebi que talvez estava faltando estimulação. No começo, pode acontecer de o bebê não ter a pega correta, machucar o mamilo, ou não estimular direito o seio por inúmeras razões

Eu acredito que o meu maior problema, entre outras coisas, foi não ter estimulado corretamente logo no início. As duas primeiras semanas são as mais importantes para estabelecer a produção de leite. Então, meninas, tenham isso em mente quando começarem a amamentar. Quando comecei a estimular bastante e corretamente já tinham se passado as primeiras semanas. Mesmo assim consegui aumentar a minha produção de forma significativa, mas ainda assim tinha que complementar um pouquinho.

Para estimular o meu seio, eu comprei uma bombinha de tirar leite elétrica (mais informações sobre a bombinha que usei estão nesse link) e passei a usá-la várias vezes ao dia após ou entre as mamadas. Quero reforçar aqui que não parei com a amamentação, apenas passei a estimular meu seio mais vezes ao dia com a bombinha elétrica. Não estou dizendo que estimular com a máquina é uma regra e algo imprescindível para ter sucesso na amamentação. Mas foi algo que funcionou para mim e pode funcionar para outras mamães. Como passei a estimular bastante, minha produção de leite praticamente dobrou e era quase o suficiente para suprir a necessidade diária do meu filho.

Todo leite que eu ordenhava, guardava na geladeira ou no freezer. Mesmo ordenhando continuei com a amamentação, e como tinha que complementar a maioria das mamadas, eu oferecia o leite que eu havia ordenhado na mamadeira ou com fórmula quando necessário.

Até aí tudo estava maravilhoso, mas após uns dois meses oferecendo o leite na mamadeira, meu filho passou a não pegar mais o peito. E para continuar oferecendo o leite materno, eu continuei ordenhando de três em três horas e passei a substituir o peito pelo leite ordenhado na mamadeira. É claro que esse não era o cenário ideal, mas só o fato de eu saber que meu filho estava tomando leite materno, já me sentia mais tranquila, mesmo que não tenha sido da maneira como eu idealizei.

Só para clarificar, existem outras maneiras de oferecer o leite materno sem ser na mamadeira. Uma das maneiras que me mostraram, mas que infelizmente não deu certo para mim, foi a técnica da sondinha. Essa técnica funciona assim: uma das extremidades é fixada ao mamilo e a outra extremidade é colocada em um recipiente com leite materno ou fórmula. Assim, quando o bebê está mamando, ele suga o leite dessa sonda e estimula a mama ao mesmo tempo.

Essa técnica não funcionou muito bem para mim porque o meu filho percebia a sonda e a cuspia. Tentei inúmeras vezes, mas não deu certo. Tenho certeza que para muitas mamães essa técnica pode dar certo e, se der certo, acredito que seja uma das melhores maneiras de estimular a mama para produzir mais leite.

Mas a bombinha elétrica também pode ser uma grande aliada da amamentação. Eu usei a bombinha para estimular meu seio desde o início com meu segundo filho e deu muito certo. Tive sucesso na amamentação e até hoje eu o amamento.